quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O VINHO VERDE PORTUGUÊS







O Vinho Verde, produzido exclusivamente na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, constitui uma denominação de origem controlada cuja demarcação remonta a 1908. O Vinho Verde é único no mundo! Naturalmente leve e fresco, produzido no noroeste de Portugal, uma região costeira geograficamente bem localizada para a produção de excelentes vinhos brancos. Berço da carismática casta Alvarinho e produtora de vinhos de lote únicos, a Região dos Vinhos Verdes oferece um conjunto ímpar de vinhos muito gastronómicos.
Com moderado teor alcoólico, e portanto menos calórico, o Vinho Verde é um vinho frutado, fácil de beber, óptimo como aperitivo ou em harmonização com refeições leves e equilibradas: saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas, sushi, sashimi e outros pratos internacionais.
A flagrante tipicidade e originalidade destes vinhos é o resultado, por um lado, das características do solo, clima e factores sócio-económicos da Região dos Vinhos Verdes, e, por outro, das peculiaridades das castas autóctones da região e das formas de cultivo da vinha. Destes factores resulta um vinho naturalmente leve e fresco, diferente dos restantes vinhos do mundo.
Existem Vinhos Verdes, brancos e tintos, rosés e espumantes. Existem também vinagres de vinho verde, aguardentes de vinho verde e reconhecidas bagaceiras.
Devido às características edafoclimáticas encontradas nesta Região Demarcada, os vinhos produzidos, sejam brancos ou tintos, têm uma concentração em ácido málico superior à que é frequente nos vinhos de outras regiões de Portugal, o que lhes acentua a agradável frescura. Estes vinhos devem ser consumidos quando jovens.
O Vinho Verde é o segundo vinho português mais exportado, depois do vinho do Porto

Em Portugal, ainda no tempo da monarquia, mais precisamente durante o reinado de D. Carlos, entre 1907 a 1908, reconheceu-se oficialmente a qualidade e genuinidade de algumas regiões viticolas, como Bucelas, Carcavelos, Colares, Dão, Madeira, Moscatel de Setúbal e Vinhos Verdes, através da atribuição da demarcação das respectivas áreas geográficas.
Conforme legislação portuguesa (decreto lei nº 263/99) que reconhece 09 sub-regiões com direito à denominação Vinho Verde. São elas: Amarante, Ave, Baião, Basto, Cavado, Lima, Monção, Paiva e Sousa.
O Vinho Verde é representado por vinhos brancos das castas: Alvarinho (principal) Arinto, Avesso, Azal, Batoca, Loureiro e Trajadura e por vinhos tintos das castas: Alvarelhão, Amaral, Borraçal, Espadeiro, Padeiro, Pedral, Rabo-de-Anho e Vinhão.
O Alvarinho proporciona um vinho extraordinário, de cor amarelo claro ou ligeiramente dourado, aroma sutil de frutas cítricas, sabor fresco, com acidez marcante, leve "agulha" e um teor alcoólico de até 12%, mais alto que os demais verdes, o que garante a ele uma maior longevidade. Os vinhos verdes devem ser tomados no ano seguinte ao ano da colheita, pois passado esse período, há o risco de se descaracterizarem.
O Alvarino, entretanto, convém estagiar um ano em garrafa para desenvolver sua complexidade aromática, acidez correta e da incomparável elegância.
Harmoniza-se perfeitamente com pratos leves, como: saladas, pescados, frutos do mar e peixes em conserva como a sardinha.


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