quarta-feira, 22 de agosto de 2012

APRENDENDO A ARMAZENAR OS VINHOS

Bom não basta comprar inúmeras garrafas de excelentes vinhos se não soubermos armazena-los devidamente, isso pode gerar uma dor de cabeça, e também um desperdício de um bom vinho, então vamos a algumas dicas importantes:



Desfrutar de um boa garrafa de vinho não depende apenas da escolha acertada da marca ou do ano de colheita, mas também depende, e muito, da forma como se armazena o vinho. O local, a posição e a temperatura são todos elementos que se devem ter em conta na hora de armazenar corretamente as suas garrafas de vinho.
Segundo um site que li chamado Clube do Vinho, devemos:







Local

O local escolhido para armazenar vinho deve ser escuro, ou seja, protegido de luz solar direta e até da iluminação artificial, nomeadamente as luzes fluorescentes – a exposição contínua a qualquer tipo de luz direta pode penetrar a garrafa e alterar significativamente o sabor e o aroma do vinho. Os vinhos brancos são mais sensíveis à luz do que os vinhos tintos, no entanto, ambos devem ser resguardados: se não tiver uma adega, uma despensa ou um armário fechado, guarde as garrafas numa caixa ou tape-as com um pano. Evite guardar garrafas de vinho junto de fontes de calor (em cima do frigorífico ou junto do mesmo, por exemplo) e nunca em conjunto com alimentos ou produtos com aromas fortes. Os frigoríficos garrafeiras (ou caves de vinhos) são também uma excelente opção para armazenar apropriadamente garrafas de vinho.

Temperatura

O local onde armazena o vinho nunca deve atingir a temperatura máxima de 24ºC, uma vez que a esta temperatura o vinho começa a oxidar, acabando por se estragar por completo. A temperatura ideal para guardar vinho são 12ºC, mas se essa temperatura baixar, não irá prejudicar o vinho – apenas irá retardar o processo de envelhecimento do vinho. O armazenamento adequado do vinho também tem de ter em conta uma temperatura o mais constante possível e se existirem flutuações estas devem ser graduais. Embora o vinho tinto seja mais suscetível às flutuações de temperatura do que o vinho branco, a verdade é que quanto mais flutuar a temperatura, maior o risco do vinho envelhecer prematuramente. Por isso mesmo, a temperatura no local de armazenamento do vinho não deve flutuar mais de 1.6ºC num dia e 2.7ºC num ano.

Humidade

A humidade é outro fator que pode influenciar, negativamente, uma garrafa de vinho – se o nível de humidade estiver muito baixo, as rolhas vão secar e mingar, o que permite a entrada de oxigénio na garrafa e a consequente oxidação do vinho. Nesse sentido, o nível de humidade ideal situa-se entre os 65% e os 75%.

Posição

Em termos de posição, a forma mais apropriada para armazenar garrafas de vinho é horizontalmente. Porquê? Porque ao manter as garrafas deitadas, as rolhas irão estar em contacto permanente com o vinho, mantendo-as húmidas e intactas, o que inibe a entrada de oxigénio. O oxigénio rapidamente oxida um vinho, estragando a sua cor, aroma e paladar – algo que pode facilmente acontecer quando as garrafas são guardadas muito tempo na posição vertical.

Movimento

Guardar garrafas de vinho sobre ou muito próximo de eletrodomésticos, principalmente aqueles que têm uma ação vibratória, é desaconselhável. Se uma garrafa de vinho estiver constantemente ou mesmo frequentemente sujeita a movimentos e/ou vibrações, estas podem contribuir para a alteração e consequente deterioração do vinho. Neste sentido, as pequenas garrafeiras em madeira ou plástico são aconselhadas para guardar vinho porque permitem reservar um espaço para cada garrafa, ou seja, sempre que pegar numa garrafa não perturba nenhuma das outras.

Tempo

Nem todos os vinhos melhoram com o tempo, o que significa que praticamente todos os vinhos têm um prazo de validade que deve ser respeitado, se não quer acabar por deitar o vinho fora. A maioria dos vinhos tintos pode ser armazenada entre 2 e 10 anos; já os vinhos brancos têm uma esperança de vida menor, entre 2 e 3 anos.

APRENDENDO A APRECIAR O VINHO

Todos nós sabemos que o vinho é uma bebida magnifica, mas por outro lado ficamos sempre na dúvida de qual vinho é bom, sempre pedimos sugestões de alguém, amigo, parente, etc.
Porém eu estive aqui pensando e resolvi escrever sobre isso, pois sugeri diversos vinhos aqui alguns eu já provei outros ainda não então aqui vai algumas dicas e espero que aproveitem:

"Nunca peça dica de que vinho é bom, porque cada um tem um paladar diferenciado, e o que é bom pra mim pode ser ruim para você", diz o professor Julio Cesar Bolaños Polo, do Senac de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Segundo o especialista em vinhos - chamado sommelier -, mesmo quem não entende nada da bebida deve fazer a escolha por si. "Se gostar ou se não gostar do sabor, a pessoa com certeza vai lembrar, porque foi ela quem escolheu", continua.
Mas, para ajudar na escolha, Polo dá algumas dicas a quem quer começar a apreciar vinhos. O primeiro passo, segundo ele, é começar a estudar e conhecer os diferentes tipos da bebida. "Muitas pessoas não gostam porque na primeira vez fizeram uma apreciação inadequada", explica. A sugestão é começar com bebidas de pouca estrutura, suaves e leves.
Dicas para começar a apreciar vinhos
























Os vinhos brancos costumam agradar com mais facilidade, diz o sommelier, porque dependendo do tipo se assemelham a outros sabores, como de alguns sucos. Ele sugere os malvasia de cândia e os sauvignon blanc, leves e propícios a quem está começando. Um pouco mais encorpado, embora ainda macio o bastante para paladares mais virgens, há também o riesling itálico.
Dentre os tintos, os feitos de uva merlot também servem aos iniciantes, por serem sutis e não agredirem o paladar. Os cabernet franc também são uma opção, mas é preciso estar atento ao ano de produção e ao tempo que a bebida ficou em barricas de carvalho. Vinhos mais novos e com três a cinco meses passados em carvalho são as ideais para quem está começando.
"Essas informações podem ser encontradas no contrarrótulo, junto com a descrição sensorial, e é muito importante lê-las para aprender sobre os vinhos", ensina o professor. Além de usar os dados para escolher a bebida, ele aconselha a comparar o que é descrito na garrafa e o que se sente ao degustar o vinho.
Treinando os sentidos Além de estudar as características das uvas e sempre ler os rótulos das garrafas, quem está começando na arte de degustar vinhos deve treinar o olfato e o paladar. Antes disso, porém, Polo diz que é preciso treinar a memória. O enófilo - pessoa que gosta do fermentado mas não é um especialista profissional - deve gravar a cor, o cheiro e o sabor das bebidas que prova.
Dicas para começar a apreciar vinhos













A coloração é um dos aspectos básicos a se observar. Balançar a taça suavemente de forma circular é uma forma de perceber o tom mais facilmente. O aroma do vinho também é importante. O professor sugere: "o que este cheiro me lembra? Que perfumes consigo perceber?".
Para treinar, pode-se comprar um kit de aromas, composto por frascos com diferentes fragrâncias. A pessoa sente o aroma e deve tentar identificar qual é, treinando memória e olfato ao mesmo tempo. Mas, independe do kit, o exercício deve ser constante, "na feira, que cheiros são esses? e na hora das refeições, quais temperos liberam quais perfumes?", ilustra Polo.

Kit tem aromas e guias para quem quer aperfeiçoar olfato
Dicas para começar a apreciar vinhos - Vinhos tintos combinam com carnes vermelhas














A terceira característica elementar é o tato, definido como o conjunto das sensações percebidas pelo paladar. Os sabores são sentidos quase como um processo: como o vinho foi sentido assim que chegou às papilas gustativas? Foi agressivo? E depois de engolir, o gosto ficou? Enquanto passava pela garganta, foi adstringente? Suave?
Taças e acessórios A experiência da degustação do vinho também é influenciada pela taça usada. Segundo Polo, o cálice deve ter bojo amplo na parte de baixo, para permitir observar a coloração da bebida. Já a boca da taça, ao contrário, deve ser um pouco mais fechada, facilitando a percepção do aroma. A haste, parte entre o bojo e a base, deve ser de tamanho mediano.
Taças precisam ter bojo amplo e boca um pouco mais fechada
Dicas para começar a apreciar vinhos - Vinhos tintos combinam com carnes vermelhas













Para quem está dando os primeiros passos como enófilo, o sommelier indica as chamadas taças para degustação. O bojo é mais comprido, o que ajuda a fazer a análise sensorial, e também é arredondado no fundo, facilitando a observação da cor. Além disso, o modelo tem a haste mais curta, com cerca de cinco centímetros de altura, e são de fácil manipulação.
Ao lado das taças, o professor do Senac cita como acessórios essenciais aos apreciadores o abridor de garrafas (saca-rolha) e o decanter - peça que deixa a garrafa inclinada, fazendo com que a borra se deposite no fundo do frasco e não seja servida junto com o vinho. Outros artefatos, como corta-gotas, tampa para garrafas abertas e corta-cápsula ficam a critério de cada um.
Escolhendo os vinhos Sem citar vinícolas, Polo diz que os vinhos merlot, cabernet franc, malvasia de cândia e sauvignon blanc podem ser comprados de marcas brasileiras. Isso porque o terroir - conjunto de características de solo, clima e topografia uma região - de Vale do São Francisco, Campanha e Serra Gaúcha, entre outros, são propícios ao cultivo das uvas usadas na fabricação das bebidas.
Dicas para começar a apreciar vinhos - Malbec é uma das especialidades argentinas














Considerando outros terroirs do mundo, o professor sugere alguns tipos de vinho internacionais. Dos vizinhos latino-americanos, a indicação é o carménère do Uruguai ou do Chile, e o malbec da Argentina.
Quem optar por rótulos europeus pode escolher um tempranillo espanhol ou, da França, um chateau ou um grand cru - este último tipo pode ter preços de até R$ 5 mil por garrafa. Ainda do Velho Mundo, pode-se optar pelos chamados "vinhos verdes" portugueses. Falando em Portugal, Polo alerta que o famoso vinho do Porto não costuma ser consumido durante as refeições, por causa do sabor forte que tem, sendo servido em geral com as entradas ou sobremesas.
Combinando vinhos e alimentos Julio Cesar Bolaños Polo explica que o vinho tomado nas refeições deve "limpar o paladar", realçando o sabor do prato. Isso significa que a bebida precisa ter gosto o bastante para ser sentida, mas esse gosto não pode permanecer na boca com muita intensidade ou por tempo demais a ponto de interferir no gosto da iguaria seguinte. Esse conceito, um tanto abstrato para quem está começando, é o que se chama de harmonização.
O professor do Senac afirma que, hoje, as harmonizações clássicas não são as únicas que existem. Ainda assim, elas podem ser um bom guia para quem ainda não tem conhecimento suficiente para criar suas próprias combinações. Tradicionalmente, continua o sommelier, vinhos tintos combinam com carnes vermelhas e pratos sofisticados, enquanto os brancos são servidos com aves e frutos do mar. Com saladas, cremes, sopas e sobremesas, os espumantes caem bem.
Vinhos tintos combinam com carnes vermelhas
Dicas para começar a apreciar vinhos - Vinhos tintos combinam com carnes vermelhas













E pode misturar? De acordo com Polo, sim. Mas deve-se começar com uma bebida de pouca estrutura e então seguir para uma de sabor mais forte. Do contrário, o primeiro vinho afeta a degustação do segundo. Para distinguir entre os dois, vale a primeira dica do professor: ler o contrarrótulo e se lembrar de experiências anteriores.


Algo importante para lembrar:

- Ao servir o vinho, evite ultrapassar o limite de um terço da taça. Assim, fica mais fácil manuseá-la.
- Segure a taça pela haste e não pelo bojo. Dessa maneira, ela se mantém transparente, sem marcas de digitais, o que possibilita observar melhor a cor da bebida.
- A quantidade menor de líquido permite que se façam mais facilmente movimentos circulares com a taça para aerar o vinho. Como resultado, ele se inunda de oxigênio e libera o álcool e aromas.
- Para melhor identificar os sabores do vinho, os conhecedores costumam fazê-lo “passear” pela boca com um pouco de ar. Essa ótima maneira de prová-lo deve ser realizada de forma discreta, produzindo o mínimo de ruído possível.
- A regra clássica de harmonização com a comida recomenda brancos para pescados e tintos para carnes. Quem tem mais intimidade com a bebida pode tentar algumas variações, usando rosés e tintos leves para os peixes. No caso das culinárias asiática e peruana, tão em moda, prefira os espumantes ou os brancos.
- A ordem para o serviço da bebida indica que se inicie pelos mais leves, passando aos mais encorpados e, finalmente, aos digestivos e vinhos de sobremesa. Ou seja, comece com brancos mais delicados, sirva os mais estruturados e siga pelos tintos. Antes da refeição, funcionam bem como aperitivo um espumante ou um jerez seco.
- Cada tipo de vinho requer uma temperatura adequada. Brancos ficam agradáveis resfriados, mas não gelados demais, porque isso inibe a liberação de aromas e altera o sabor. Essa norma vale também para os espumantes. No caso dos tintos, é comum falar em temperatura ambiente, mas essa regra se refere ao clima europeu. Eles evidenciam suas qualidades quando mantidos em torno de 18 graus.

Bom agora que já sabemos estas dicas: Salute!!! Santé!!!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

OS MELHORES ITALIANOS

Bom todos na vida fazem lista de coisas que querem conquistar, do que pretendem fazer algum dia, eu por exemplo tenho uma pequena lista chamada de LISTA DO EU QUERIA, sim como o próprio nome diz, eu queria ou melhor dizendo eu quero, então ai vai uma lista dos melhores vinhos italianos que eu também quero e que por acaso se encontram na minha pequena lista que já nem lembro quantos itens ela contém:



Barolo Monprivato Ca’ d’Morissio Riserva 2003, Giuseppe Mascarello e figlio



Barolo Monfortino Riserva 2002, Giacomo Conterno
 


Barolo 2006, Bartolo Mascarello



Brunello di Montalcino Riserva 2004, Case Basse – Gianfranco Soldera
 

Barbaresco Asili Riserva 2004, Bruno Giacosa
 


Barolo Cannubi S.Lorenzo – Ravera 2006, Giuseppe Rinaldi



Barbaresco Crichët Pajé 2001, Roagna




Le Pergole Torte Toscana Igt 2007, Montevertine



Valtellina Grumello Riserva Buon Consiglio 2001, Ar.Pe.Pe.
 


Amarone della Valpolicella Classico selezione Giuseppe Quintarelli 2000, Giuseppe Quintarelli


Giulio Ferrari Riserva del Fondatore 1993, Ferrari


Malvasia di Bosa 2006, Giovanni Battista Columbu



Brunello di Montalcino 2004, Fattoria Poggio di Sotto
 



Il Caberlot Toscana Igt 2007, Podere Il Carnasciale



Marsala Superiore 1986, De Bartoli




Friuli Vitovska, Vodopivec



Brunello di Montalcino 2006, Cerbaiona


Barolo riserva Bricco Boschis Vigna San Giuseppe 2005, Cavallotto



Sorì San Lorenzo Langhe Nebbiolo 2006, Gaja


Masseto Toscana Igt 2007, Tenuta dell’Ornellaia



Vernaccia di Oristano antico Gregori, Attilio Contini


Barolo riserva Bussia 2001, Parusso



Moscato d’Asti Vigna Vecchia 2005, Ca’ d’Gal

A HISTÓRIA DO VINHO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    
A história do vinho tem grande importância histórica, pois o seu surgimento em tempos remotos tornou-o um produto que acompanhou grande parte da evolução ecônomica e sócio-cultural de várias civilizações ocidentais e orientais.

Vinhas na região do Minho, Portugal

A origem do vinho. O vinho possui uma longínqua importância histórica e religiosa e remonta diversos períodos da humanidade. Cada cultura conta seu surgimento de uma forma diferente. Os cristãos, embasados no Antigo Testamento, acreditam que foi Noé quem plantou um vinhedo e com ele produziu o primeiro vinho do mundo ("E começou Noé a cultivar a terra e plantou uma vinha." Gênesis, capítulo 9, versículo 20). Já os gregos consideraram a bebida uma dádiva dos deuses. Hititas, babilônicas, sumérias, as histórias foram adaptadas de acordo com a tradição e crença do povo sob perspectiva.
Do ponto de vista histórico, sua origem precisa é impossível, pois o vinho nasceu antes da escrita. Os enólogos dizem que a bebida surgiu por acaso, talvez por um punhado de uvas amassadas esquecidas num recipiente, que sofreram posteriormente os efeitos da fermentação. Mas o cultivo das videiras para a produção do vinho só foi possível quando os nômades se tornaram sedentários. Existem referências que indicam a Geórgia como o local onde provavelmente se produziu vinho pela primeira vez, sendo que foram encontradas neste local graínhas datadas entre 7000 a.c. e 5000 a.c.
Que o vinho tenha sido inventado antes da escrita e do arado, há 7.500 anos, diz alguma coisa sobre a humanidade? O filósofo francês Gaston Bachelard acha que sim. Ele escreveu que essa é mais uma das inúmeras provas de que a humanidade evoluiu movida mais pelo desejo que pela necessidade. Recentemente, o pesquisador americano Patrick McGovern, da Universidade da Pensilvânia, conseguiu reproduzir em laboratório uma mistura alcoólica que, segundo ele, serviu para embriagar os convivas que participaram no ano 700 a.C., da cerimônia fúnebre em homenagem ao rei Midas, da Frigia, reino que ocupou uma região central onde fica hoje a Turquia. Parte do trabalho de Mcgovern, um arqueólogo molecular, consiste em recolher amostras microscópicas de restos de vinhos e uvas que resistiram aos milênios no interior de ânforas antigas. Com a mínima quantidade de material genético preservado, o cientista identifica a composição do líquido que esteve na ânfora, e no laboratório, refaz a mistura. “A bebida que embalou o enterro do rei Midas era adorável. Era uma mistura de vinho, cerveja e mel fermentado com água”, diz ele que é autor de um livro recente sobre a história da nobre bebida de uvas fermentadas. O livro se chama em Inglês “Ancient Wine: The Search for the Origins of Viniculture (Vinhos Antigos: A Busca das Origens da Vinicultura).
Sua ambição maior é descobrir onde e quando foi feito o primeiro vinho. É um mistério de difícil solução. Ele acredita que a primeira incursão do homem na vinicultura só pode ter começado depois da Idade do Gelo, quando as duras condições de existência e a ausência de caça obrigaram a humanidade a se organizar em grupos maiores que os clãs, com regras rígidas de convivência e, claro, com sua economia baseada na agricultura. Por aí vemos que estes grupos não podiam ser nômades, posto que as plantações tinham que ser colhidas todo o ano em especial a parreira, que seus primeiros frutos demoram quatro anos para darem frutos, isto já na fase de produção. Por esses critérios, conclui ele, o vinho não pode ter mais de 10.000 anos.”Muito provavelmente diversos grupos humanos em diferentes regiões descobriram independentemente o processo de domesticação e fermentação da uva selvagem” escreveu Mcgovern.A razão é simples. A fermentação pode ocorrer em situações naturais, sem a ação humana.Algumas leveduras são introduzidas em uvas por vespas e outras pragas e, pronto, o conteúdo da uva se torna alcoólico.”Por tentativa e erro, as populações antigas acabaram por descobrir uma maneira de controlar o processo e reproduzi-lo em alta escala”, diz o cientista.
Uma vez dominado o processo, o vinho se ternou uma bebida requisitada e tão valiosa quanto o azeite nas transações entre os povos das primeiras civilizações. Para os egípcios, há 5.000 anos, o vinho ocupava lugar superior ao da cerveja entre as bebidas alcoólicas. Graças aos hieróglifos sabe-se que o vinho dos faraós, era guardado em toneis de Acácia. E uma observação dos desenhos torna evidente que o vinho era tinto, ou melhor dito, rose. Ou branco, como não havia forma de guardar o vinho, o tinto novo era muito adstringente, daí a suposição. Possivelmente porque as ânforas já permitiam alguma vedação, suficiente para amansar um vinho, fermentado com as cascas, desde que sem exageros. As ânforas de argila recebiam rótulos em que os fornecedores dos faraós classificavam os vinhos por sua origem e qualidade usando termos como “bom” e “muito, muito bom , com a origem da uva, a natureza do solo, o nome do proprietário e do ENÓLOGO. Os chefes de equipe das pirâmides eram pagos com ânforas de vinho. Já os servos tinham de se contentar com cerveja. Os faraós, de acordo com suas crenças na imortalidade da alma, eram enterrados com todos seus pertences, incluindo ânforas de vinho, para sua caminhada aos céus, e por serem considerados deuses eram enterrados nas pirâmides, que significa um portal para a eternidade, daí a existência das mesmas em profusão no Egito.
Traços de sementes de uvas prensadas e de mosto seco são encontrados nos Montes Cáucasos, datados de 7 mil anos a.C.. Armenios e Georgianos disputam a paternidade do vinho.Persas e Sumérios experimentaram a adaptação das parreiras e diferentes tipos de solos e utilizavam diferentes tipos de uvas para obter vinhos de diversas qualidades, como nos ensina o Mestre Groff.
O vinho, diferentemente da cidra e da cerveja, é um produto sazonal, recolhido num curto espaço de tempo, exigindo uma mão de obra concentrada porque a uva, ao contrário da cevada e das maçãs, não pode ser estocada para vinificar mais tarde. Logo a sociedade que faz vinho tinha de ser mais organizada.
Este um retrospecto das origens do VINHO, que tanto encanta a humanidade através dos milênios. Trouxemos assim, ao conhecimento e reflexão de nossos leitores(as) visão muito resumida da valiosa contribuição ao mundo e amplo quadro da evolução do vinho no mundo antigo.A intenção foi introduzir informações gerais, para provocar e estimular felizes descobertas.
Celebremos a vida com um brinde com responsabilidade à arte de viver com saúde e felicidades, com uma nova descoberta a cada garrafa.
LAOS VINO ET DEO (Louvor ao vinho e à Deus que o criou.
AVOE. BRADO DE EVOCAÇÃO À BACO POR SEUS SÚDITOS.
O VINHO TRATADO COM INTELIGÊNCIA.

NOVA ZELÂNDIA NA ROTA DOS VINHOS

Foi por acaso que vi um video outro dia falando das maravilhas do vinho da Nova Zelândia e fui buscar sobre esta informação.
Dizem que a Nova Zelândia produz vinhos brancos magnificos, e que sua produção em larga escala começou no ano de 1970, mas logo seus vinhos ganharam fama mundial.
Segundo uma reportagem de Aguinaldo Záckia Albert, da revista Adega:

As altas temperaturas de nosso verão despertam nos enófilos o desejo de beber vinhos frutados e de boa acidez, de preferência brancos, para refrescar e acompanhar pratos mais leves. Nessas circunstâncias, os vinhos neozelandeses são um dos primeiros a serem lembrados.
A Nova Zelândia é a região produtora mais isolada do planeta, um conjunto de ilhas a cerca de 1600 km da já distante Austrália. Embora sua produção não seja muito expressiva, a qualidade alcançada por seus vinhos em um curto espaço de tempo lhe valeu merecido destaque no cenário mundial.
Não existe região vinícola que produza vinhos num território tão austral quanto a Nova Zelândia. Sua zona produtora localiza-se entre os paralelos 35° e 44° de latitude sul, correspondendo, em termos europeus, ao sul da Espanha e à Côte-du-Rhône. Entretanto, seu clima é bem mais frio do que o destas regiões do Velho Mundo, pois, embora as latitudes sejam as mesmas, a falta de massa continental ao seu redor faz com que suas temperaturas sejam consideravelmente mais baixas, o que garante uma vocação bastante diversa quanto às castas de uvas ali plantadas e o estilo de seus vinhos.
Sua história vitivinícola é bem recente, pelo menos a de boa qualidade, uma vez que a elaboração de vinhos a partir da vitis vinifera em larga escala só se iniciou em 1970. Já nos anos 80, seus Sauvignon Blancs e Chardonnays começaram a ter reconhecimento internacional.
Os brancos desde o princípio
Os primeiros vinhedos foram plantados em 1840 em Kerikeri, Bay of Island, Ilha do Norte, pelo missionário anglicano Samuel Mardsen. Entretanto, os primeiros vinhos só começaram a ser produzidos 20 anos mais tarde, como confirma o depoimento do explorador francês Dumont d'Urville, que nos fala no livro "The Wines and Vineyards of New Zealand", de "uma latada (treliça) em que floresciam várias parreiras...com grande prazer pude provar o produto do vinhedo que acabara de ver. Fui servido de um leve vinho branco, muito espumante, e delicioso ao paladar, que apreciei imensamente." Como se vê, já se prenunciava a grande vocação da região para os refrescantes vinhos brancos.
Alguns fatos, no entanto, conspiraram para a que viticultura não prosperasse de forma desejável. Em primeiro lugar, a população de origem era predominantemente inglesa, mais voltada para o consumo da cerveja, embora a elite apreciasse o vinho. Mas, neste caso, o fermentado tinha que ser um Bordeaux, um Jerez ou um Porto europeu.
Depois, a fundação da New Zealand Temperance Society, em 1836, que pregava a proibição de toda bebida alcoólica, da mesma forma como viria ocorrer no século seguinte nos Estados Unidos. Seu poder foi muito grande entre os anos 1881 e 1918, vindo a frustrar os esforços do governador viticulturista Romeo Bragato, que muito fez pela melhoria da qualidade do vinho neozelandês entre os anos 1895 e 1909.
A isso tudo deve-se somar as sequelas da praga da filoxera, que também atingiu estas ilhas distantes por volta de 1895. As consequências foram desastrosas, pois, ao invés de seguirem o exemplo europeu de plantar espécies de vitis vinifera enxertadas em "cavalos" de espécies americanas, optaram por plantar pura e simplesmente castas americanas híbridas, resistentes à praga, mas que dão origem a vinhos de baixíssima qualidade. Assim, em 1960, a uva Isabella, conhecida na região por Albany Surprise, era a mais plantada no país.
Com altos e baixos, chega-se aos anos 70, o interesse pelo vinho cresce e tem início uma importante revolução de qualidade no país. O estilo dos Sauvignon Blancs, Chardonnays e Pinot Noir neozelandeses começam a marcar presença. Nos nossos dias, o prestígio do país como produtor de vinhos de alta qualidade já está consolidado.

Influência australiana
A indústria vinícola desta região, que surpreendeu o mundo com sua rápida ascensão, sofreu forte influência de pesquisadores da Universidade de Adelaide, Austrália, onde se formou a maioria dos enólogos neozelandeses. Além disso, boa parte da mão-de-obra especializada também é de origem australiana. Vale lembrar que a Austrália tem tradição vitivinícola maior do que a Nova Zelândia, que recebeu também muitos enólogos de origem europeia.
Apenas uma grande vinícola produz metade do vinho do país, e outras duas, 40%. Entretanto, é nos 10% restantes que se encontram os melhores vinhos da região. Muitos dos proprietários destes pequenos vinhedos seguem o chamado "lifestyle winery".
Geralmente são aposentados ou jovens casais que buscam mais uma forma de vida alternativa, atraídos mais pelo bucolismo de seu ambiente de trabalho do que pelos objetivos comerciais.
As regiões
São 10 regiões produtoras distribuídas pelas duas ilhas, que seguem nomeadas no sentido norte/sul:
NORTHLAND - Os primeiros vinhedos do país foram aqui plantados no início do século XIX. Depois de abandonada, o interesse pela vitivinicultura ressurgiu nos últimos anos e agora se expande. É a região de clima mais quente, portanto, mais adequada à Cabernet Sauvignon, Merlot e Chardonnay, as três castas mais cultivadas. O solo varia do argiloso ao argilo-arenoso, passando por regiões de subsolo vulcânico.
AUCKLAND - Henderson, Kumeu e Huapai, situadas a noroeste da cidade de Auckland, são as mais tradicionais subrregiões desta zona. Cabernet Sauvignon, Merlot e Chardonnay são as uvas mais plantadas, embora também se encontre a Sauvignon Blanc e a Semillon. Os vinhos tintos são os de maior reputação.
WAIKATO/BAY OF PLENTY - Pequena região ao sul de Auckland que começa a despontar. Chardonnays, Sauvignon Blancs e Cabernet Sauvignons de boa qualidade.
GISBORNE - Situado no extremo leste da ilha, é o vinhedo mais oriental do planeta. Vinhas geralmente plantadas em planícies. Solos de calcárioargiloso sobre subsolo vulcânico ou arenoso. Tem 90% de uvas brancas, sendo metade de Chardonnay. Sem muita expressão em termos de qualidade.
HAWKES BAY - Perto da cidade de Napier, é uma das mais antigas regiões produtoras do país e também uma das de maior reputação, além de ser a segunda maior. A enorme variedade de solos propicia o plantio de várias cepas. Tem o maior número de horas/sol da Nova Zelândia graças a uma cadeia de montanhas que bloqueia as chuvas trazidas pelo vento. A Chardonnay predomina, embora o clima ensolarado atraia cepas tintas como a Pinot Noir e outras de amadurecimento mais tardio, como Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Syrah.
WELLINGTON - Ocupa a região mais ao sul da Ilha do Norte. Martinborough e Wairarapa são seus distritos mais famosos. A região se notabiliza pelos seus esplêndidos Pinot Noir e Sauvignon Blancs. A produção é pequena, mas de alta qualidade. O estilo de seus vinhos é muito semelhante aos de Marlborough, Ilha do Sul.
NELSON - Já na Ilha do Sul. Área de grande beleza natural e pequena produção. Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling e Pinot Noir ocupam quase a totalidade da área plantada.
Fotos: divulgação Mistral




MARLBOROUGH - Os primeiros vinhedos só foram plantados em 1973 e, no entanto, é hoje a região mais conhecida e de maior reputação do país. Seus Sauvignon Blancs são extraordinários, de grande riqueza e frescor. É também a maior produtora de espumantes elaborados a partir da Chardonnay e Pinot Noir, com as quais produz também vinhos tranquilos de altíssima qualidade. Vinhedos plantados em terraços planos às margens de rios. Solos pedregosos (os melhores) e argilosos.
CANTERBURY - Próxima à cidade de Christchurch, onde se plantaram os primeiros vinhedos nos anos 1970. Mais ao sul, fica a nova e promissora subrregião de Waipara. Verões longos e secos, com bastante insolação, e invernos rigorosos são a marca da região. Uvas mais plantadas em ordem decrescente: Chardonnay, Pinot Noir, Riesling e Sauvignon Blanc. É a quarta maior região do país.
CENTRAL OTAGO - Situada abaixo do paralelo 45, é a região produtora de vinho mais austral do mundo. Vinhedos plantados em altitude propiciam boa insolação e grande amplitude térmica. Muitos bons vinhos à base de Pinot Noir, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Riesling.
Fotos: divulgação Mistral

Principais uvas
SAUVIGNON BLANC - Aclamada por todos como a grande uva do país. Dá vinhos extremamente frutados (com aromas pungentes de maracujá, lima e mato cortado), de grande frescor e persistência. Rivalizam e, muitas vezes, suplantam os melhores franceses do vale do Loire. Seu plantio teve início em Auckland, mas se espalhou por todo o território. Atualmente, dois terços de sua produção encontram-se em Marlborough.
CHARDONNAY - É hoje a cepa mais plantada no país. A grande diversidade de solos e, principalmente, de climas, associada aos vários estilos de vinificação, propiciam uma ampla gama de vinhos elaborados com esta uva. No geral, eles são bastante complexos, frutados e frescos. Os de regiões mais quentes (como Auckland e Northland) tendem a ser mais encorpados, maduros e com grande amplitude de aromas, enquanto os da área de Marlborough são mais ácidos e refrescantes, com marcado aroma de pêssegos e frutas cítricas. Barricas de carvalho francês e americano são utilizadas em seu afinamento. Esta é a principal uva utilizada na produção dos sparkling wines.
PINOT NOIR - Esta aristocrática uva borgonhesa, que ama as baixas temperaturas e o clima seco, e que dificilmente se adapta a outras regiões, encontrou, na Nova Zelândia, um terroir ideal. Seus vinhos surpreendem pela tipicidade e elegância. É muito utilizada também nos espumantes com segunda fermentação na garrafa.
CABERNET SAUVIGNON - Produz seus melhores resultados nas regiões mais quentes e secas do norte. Vibrantes e elegantes, muitas vezes são cortados com a uva Merlot.
MERLOT - Outra uva de Bordeaux que aparece tanto vinificada isoladamente quanto cortada com sua "prima" Cabernet Sauvignon, e, como ela, prefere as regiões menos frias do norte.
SEMILLON, RIESLING, GEWÜRZTRAMINER e PINOT GRIS, três uvas aromáticas brancas de primeiro time, são também cultivadas com sucesso e ótimos resultados.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O VINHO VERDE PORTUGUÊS







O Vinho Verde, produzido exclusivamente na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, constitui uma denominação de origem controlada cuja demarcação remonta a 1908. O Vinho Verde é único no mundo! Naturalmente leve e fresco, produzido no noroeste de Portugal, uma região costeira geograficamente bem localizada para a produção de excelentes vinhos brancos. Berço da carismática casta Alvarinho e produtora de vinhos de lote únicos, a Região dos Vinhos Verdes oferece um conjunto ímpar de vinhos muito gastronómicos.
Com moderado teor alcoólico, e portanto menos calórico, o Vinho Verde é um vinho frutado, fácil de beber, óptimo como aperitivo ou em harmonização com refeições leves e equilibradas: saladas, peixes, mariscos, carnes brancas, tapas, sushi, sashimi e outros pratos internacionais.
A flagrante tipicidade e originalidade destes vinhos é o resultado, por um lado, das características do solo, clima e factores sócio-económicos da Região dos Vinhos Verdes, e, por outro, das peculiaridades das castas autóctones da região e das formas de cultivo da vinha. Destes factores resulta um vinho naturalmente leve e fresco, diferente dos restantes vinhos do mundo.
Existem Vinhos Verdes, brancos e tintos, rosés e espumantes. Existem também vinagres de vinho verde, aguardentes de vinho verde e reconhecidas bagaceiras.
Devido às características edafoclimáticas encontradas nesta Região Demarcada, os vinhos produzidos, sejam brancos ou tintos, têm uma concentração em ácido málico superior à que é frequente nos vinhos de outras regiões de Portugal, o que lhes acentua a agradável frescura. Estes vinhos devem ser consumidos quando jovens.
O Vinho Verde é o segundo vinho português mais exportado, depois do vinho do Porto

Em Portugal, ainda no tempo da monarquia, mais precisamente durante o reinado de D. Carlos, entre 1907 a 1908, reconheceu-se oficialmente a qualidade e genuinidade de algumas regiões viticolas, como Bucelas, Carcavelos, Colares, Dão, Madeira, Moscatel de Setúbal e Vinhos Verdes, através da atribuição da demarcação das respectivas áreas geográficas.
Conforme legislação portuguesa (decreto lei nº 263/99) que reconhece 09 sub-regiões com direito à denominação Vinho Verde. São elas: Amarante, Ave, Baião, Basto, Cavado, Lima, Monção, Paiva e Sousa.
O Vinho Verde é representado por vinhos brancos das castas: Alvarinho (principal) Arinto, Avesso, Azal, Batoca, Loureiro e Trajadura e por vinhos tintos das castas: Alvarelhão, Amaral, Borraçal, Espadeiro, Padeiro, Pedral, Rabo-de-Anho e Vinhão.
O Alvarinho proporciona um vinho extraordinário, de cor amarelo claro ou ligeiramente dourado, aroma sutil de frutas cítricas, sabor fresco, com acidez marcante, leve "agulha" e um teor alcoólico de até 12%, mais alto que os demais verdes, o que garante a ele uma maior longevidade. Os vinhos verdes devem ser tomados no ano seguinte ao ano da colheita, pois passado esse período, há o risco de se descaracterizarem.
O Alvarino, entretanto, convém estagiar um ano em garrafa para desenvolver sua complexidade aromática, acidez correta e da incomparável elegância.
Harmoniza-se perfeitamente com pratos leves, como: saladas, pescados, frutos do mar e peixes em conserva como a sardinha.


UMA DUPLA E TANTO







Falei anteriormente em queijos, os tipos, nomes, origem, nossa quanto queijo!!
Pois bem eu não poderia deixar de falar no vinho, encontrei aqui um artigo sobre queijos e vinhos de Fernando Moacyr Lisboa e eis sua sugestão:

Na escolha do queijo para acompanhar vinhos, além da intensidade do sabor, deve-se, também, ser levado em conta a textura da massa e o percentual de gordura. No tocante a gordura, é válido ressaltar que poderão existir percentuais variados para um mesmo queijo, sendo função de fabricantes. Não existe uma regra rígida a seguir, na compatibilização entre queijos e vinhos, mas apenas dicas, que poderão ajudar aos interessados. Normalmente, os queijos têm sabor forte e intenso, elevada acidez, muita gordura e costumam ser muitos salgados. O importante é pesquisar a harmonia entre o queijo e o vinho, de modo que um não suplante o outro: seja um casamento perfeito, cada um contribuindo com a sua parte, para uma perfeita harmonização. É claro, nesta empreitada, a sensibilidade e o bom senso, de cada um, serão condições importantes e fundamentais.

A título de uma primeira dica, vamos relacionar algumas harmonias, entre queijos e vinhos, como sugestões para serem testadas. Para tal vamos agrupar os queijos, segundo a textura da massa:


1) Queijos de textura mole e semi-mole:
* Brie (França): leite de vaca, 30 a 45% gordura, vinho branco seco como um Chardonnay do Novo Mundo.
* Camembert (França): leite de vaca, 21 a 45% gordura, vinho branco seco como um Sauvignon Blanc da Nova Zelândia ou um tinto como um Cabernet Franc do Velho Mundo.
* Chabichou (França): leite de cabra, 45% gordura, vinho branco seco como um Sancerre (Sauvignon Blanc) do Loire ou um tinto leve como um Beaujolais Villages da Borgonha.
* Tallegio (Itália): leite de vaca, 48% gordura, vinho tinto encorpado como um Barolo do Piemonte.
* Serra da Estrela (Portugal): leite de ovelha, 45% gordura, vinho do Porto Tawny ou um tinto muito encorpado como um Amarone do Vêneto.
* Gorgonzola (Itália): leite de vaca, 48% gordura, vinho branco doce de sobremesa como um Sauternes de Bordeaux ou um Porto Tawny..
* Blue Castello (Dinamarca): leite de vaca, 70% gordura, vinho do Porto Tawny, Tokaji Aszú- 5 Puttonyos da Hungria ou um Sauternes.

2) Queijos de textura semi-dura:
* Chévre (França): leite de cabra, 45 % gordura, vinho branco seco como um Chardonnay da Borgonha ou um Condrieu (Viognier) do Rhône.
* Roquefort (França): leite de ovelha, 36% gordura, vinho branco doce de sobremesa como um Sauternes, Porto Tawny ou um Amarone.
* Edam (Holanda): leite de vaca, 40% gordura, vinho tinto leve como um Baeujolais Villages da Borgonha.
* Gouda (Holanda): leite de vaca, 40% gordura, vinho branco seco como um Chardonnay do Novo Mundo.
* Rabacal (Portugal): leite de ovelha e cabra, 50 a 60% gordura, Sauternes, Porto Tawny ou Tokaji Aszú- 5 Puttonyos
* Cheddar (Inglaterra): Leite de vaca, 40% gordura, vinho tinto como um Tempranillo da Espanha.
* Yorkshire Blue (Inglaterra): leite de ovelha, 48% gordura, Porto Tawny ou um Amarone.
* Stilton (Inglaterra): leite de vaca, 50% gordura, Sauternes, Porto Tawny ou Tokaji Aszú- 5 Puttonyos.
* Tête–de-Moine (Suíça): leite de vaca, 50% gordura, vinho branco seco como um Riesling Kabinett-trocken da Alemanha.
* Tilsit (Alemanha): leite de vaca, 20% gordura, vinho branco seco como um Müller-Thurgau Kabinett-trocken da Alemanha.

3) Queijos de textura dura:
* Parmigiano Reggiano (Itália): leite de vaca, 29% gordura, vinho tinto como um Chianti da Toscana.
* Pecorino (Itália): leite de ovelha, 37% gordura, vinho tinto como um La Poja do Veneto.
* Grana-Padano (Itália): leite de vaca, 32% gordura, vinho tinto como um Barbaresco do Piemonte.
* Manchego (Espanha): leite de ovelha, 57% gordura, vinho tinto muito encorpado como um Amarone.
* Zamorano (Espanha): leite de ovelha, 50% gordura, vinho tinto como um Alion da Ribera Del Duero.
* Emmental (Suíça): leite de vaca, 37 a 45% gordura, vinho tinto como um Malbec da Argentina.
* Gruyére (Suíça): leite de vaca, 48% gordura, vinho branco seco como um Vouvray (Chenin Blanc) do Loire.

Notas:
a) Existem queijos difíceis de serem compatibilizados. É o caso do Provolone (Itália), de sabor defumado. Segundo Mônica Pessoa, da Associação Brasileira de Degustadores de Queijos: “Qualquer vinho combinado com o Provolone, vai sumir diante da sua potência”. Entretanto, vale a pena tentar com um Gewurstraminer da Alsácia ou um Shiraz australiano.

b) Numa rodada de queijos e vinhos, para não complicar muito e ser objetivo é válido escolher poucos queijos. Assim, um queijo de leite de cabra (Chabichou,Chévre,...) um de massa mole (Brie, Camembert, ... ), um de massa dura (Parmigiano, Pecorino, ....) e um azul (Roquefort, Gorgonzola, ....), levando–se em conta 200g a 250g de queijo por pessoa.Os queijos de textura mole devem ser retirados da geladeira com meia hora de antecedência, enquanto que os de textura dura com 2 horas. Os pães são fundamentais. Eles consolidam a união dos queijos e vinhos (tipos italiano, francês, alemão, de centeio com nozes, etc). Assim, seriam, também, escolhidos vinho branco seco, vinho tinto encorpado e vinho branco doce de sobremesa ou Porto.

c) A Revista Expand nº 3, sugere as seguintes combinações entre queijos, vinhos e geléias:
* Queijo tipo Brie, vinho branco seco Trio-Chardonnay- 99-Concha Y Toro - Chile e geléia de tangerina.
* Queijo tipo Pecorino, vinho tinto encorpado- Baron de Ley –97-Espanha e geléia de pêra.
* Queijo Parmigiano , vinho tinto tânico- Quinta de La Rosa-2000-Portugal e mistura de mel com azeite de trufas brancas.
* Queijo Tallégio, vinho tinto encorpado-Langhe Rosso-98-Batasiolo-Piemonte-Itália e geléia de figo preto.
Obs: A combinação da geléia com o queijo e o vinho, ocorre mais na esfera do aroma do que do paladar.

VAMOS FALAR E CONHECER ALGUNS QUEIJOS







Queijo combina com vinho, e vinho combina com queijo, sempre. Faça chuva ou faça sol a dupla é imbativel. O queijo ajuda a evidenciar as notas aromáticas do vinho.
Alguns povos já consumiam os dois juntos, porém foi na França que este hábito tornou-se uma arte.
Para começar os queijos e os vinhos devem ser servidos a uma temperatura de 18°.C.  Sendo que os queijos de massa mole seja retirados da geladeira 30 minutos antes de serem consumidos. Os queijos de consistência dura precisam de duas horas em temperatura ambiente. Sendo que para servi-los o ideal é acomoda-los em travessas de porcelanas, travessas de madeiras.
Na França, os queijos foram classificados em 1925, bem antes dos vinhos, que só foram receber a sua Appellation d’Origine Contrôlée (AOC) uma década depois, em 1935.
Atualmente, o país possui mais de 400 queijos classificados.
Um ditado bem comum por lá diz “Para vender vinho sirva queijo”. Isso explica tudo...


Vamos conhecer alguns?


 

Queijo


Asiago

Asiago
Queijo italiano com textura aerada e casca acetina quando jovem, o asiago tem duas variações: o pressato e o d´Allevo. O primeiro é elaborado com leite integral e curado por 20 a 30 dias, que resulta num queijo com gosto adocicado. Já o outro, passa por um lento processo de maturação. Depois de dois anos em maturação, adquire um sabor mais forte.

Azeitão

Azeitão
Queijo de origem portuguesa pequeno e cremoso, com alto teor de umidade, produzido com leite de ovelha.
É um queijo de pasta mole, com alguns olhos, de cor amarelo-ráfia, muito «amanteigado», de sabor e aroma semelhante ao queijo da Serra, embora seja um pouco mais ácido (característico).

Blue

Blue
Tipo de queijo de massa meio dura, de maturação por fungos.
Fabricado, geralmente, com leite homogeneizado. São queijos de bolores azuis. cremosos ou esfarelados, de sabor picante e aroma forte.
Entre as variedades as mais populares são o Roquefort, Gorgonzola, azul de Maytag, e Stilton.

Brie

Queijo
De origem francesa, o queijo Brie é fabricado no Brasil, com a mesma tecnologia do queijo Camembert, ficando as diferenças mais por conta do formato do que das propriedades organolépticas.
É um queijo de massa macia e quebradiça, maturado externamente por Penicillium Candidun, que lhe confere sua característica casca branca aveludada. Por isso também é conhecido como queijo de mofo branco.
Em geral, produzidos em processos manuais, a partir de pequenas quantidades de leite, apresentam-se normalmente em forma de triângulos ou em formas cilíndricas de 1 Kilo.
O ponto ideal para ser consumido apresenta-se entre 25 e 40 dias após sua fabricação. Com essa maturação terá adquirido sua massa cremosa e seu característico sabor. Consumidores que preferem um queijo mais forte, devem esperar até 60 dias de maturação, quando a camada de mofo branco se torna mais rala, a casca adquire tons avermelhados e o odor amociacal intenso, indica um queijo supermaturado.
Destinam-se a consumo puro, em tábuas de queijos ou saladas ou podem ser usados em versões culinárias quentes. Servem também como sobremesa, acompanhado de pera.

Bleu Vercors

Bleu Vercors
Queijo francês . Fabricado com leite de vaca, sabor leve, aroma de amêndoas. Pasta semi-mole.

Caciocavallo

Caciocavallo
De origem italiana, era feito inicialmente com leite de jumenta e consistia em um dos principais alimentos para o povo nômade.
Resulta de uma coalhada emersa em água muito quente, que transforma a massa numa pasta elástica. Consistência dura.
O Queijo Cáccio Cavalo possui a mesma massa e sabor semelhante ao do queijo provolone. A diferença está na preparação: é utilizado um leite mais magro.
O nome "Caccio Cavallo" é resultado do processo de secagem: os queijos são amarrados aos pares por um barbante e pendurados numa vara de madeira "a cavallo" para secar.

Cheddar

Cheddar
O queijo Cheddar é originário da Inglaterra, muito popular em países de língua inglesa como Estados Unidos, Canadá e Austrália. No Brasil é mais encontrado sob a forma de queijo processado fundido (feito a partir de queijo cheddar).
O tradicional é duro, prensado, tem formato de tambor, com cerca de 28 kg e é amarrado com uma bandagem para garantir casca boa e dura, de cor marrom acinzentada. Seu interior é amarelo-ouro, que escurece de acordo com o envelhecimento do queijo. O sabor começa suave, com toque de nozes, geralmente com leve traço de sal. Sofre maturação de 6 a 18 meses. Quando envelhece, o sabor de nozes fica mais forte e ganha uma picante acidez. Feito de leite de vaca, contém cerca de 48% de gordura.
Tem típica coloração amarelo alaranjado, consistência fina, quase pastosa quando prensado entre os dedos e sabor ligeiramente ácido ou cítrico. Quando usado para o processamento de queijo fundido (transformado depois em fatias por ex.), deve ter maturação mínima de 2 meses. Como queijo para consumo, sua maturação deve ser de 4 meses.
No Brasil são mais encontradas as versões de queijo processado sabor cheddar, em fatias prontas para uso.
Outra versão do queijo cheddar comercializada no Brasil é o queijo Colby.
Destinam-se a consumo puro, ou quando processados, usam-se em sanduiches quentes, em hamburger ou bife, graças a seu sabor e derretimento fácil.

Cottage

Cottage
O queijo Cottage é um queijo muito popular nos Estados Unidos e recentemente sua oferta e consumo vêm aumentando no Brasil.
Consiste basicamente em grãos da coalhada, imersos em uma mistura de creme e sal. Seu sabor é ligeiramente ácido e salgado. Em geral são apresentados em potes plásticos sanitizados e duram de 2 a 3 semanas sob refrigeração.
Destinam-se a consumo puro ou acompanhando frutas e saladas, aqui são indicados em dietas de baixas calorias.

Cream Cheese

Cream Cheese
O Cream cheese é um dos queijos mais populares nos Estados Unidos e vem tendo penetração crescente no mercado brasileiro.
Trata-se de um queijo untuoso mas firme, espalhável, com alto teor de creme de leite que se obtem da centrifugação da coalhada. Pode ser natural ou adicionado de sabores.
É usado em sanduíches, em patês ou como ingrediente para o cheese cake.

Crottin de Chavignol

Crottin de Chavignol
De origem francesa, produzido a partir do leite cru da cabra de raça alpina.
Deve ser consumido fresco. Paladar amendoado, acentuado, porém não picante, e pasta quebradiça. Apresenta-se normalmente coberto de ervas.

Edan

Queijo

Trata-se de um queijo de massa semidura, holandês, produzido em várias regiões a partir de leite de vaca gordo ou semidesnatado, com formato esférico (prensado na forma de uma bola) e peso médio de 1,5 kg.
A casca é pouco percebida, coberta com uma cera vermelha. O ideal é consumir o edam jovem quando sua textura é ainda flexível (evite os queijos borrachudos). O sabor adocicado e suave lembra nozes. O edam revestido com cera preta significa que foi maturado por pelo menos 17 semanas.

Emmental

Queijo
Produzido com leite de vaca, pasta cozida e prensada, sabor suave, levemente adocicado, massa com buracos, casca escovada e dura.
Pertence ao grupo que no Brasil genericamente chamamos de queijos suiços. Os queijos Emental mais comuns pesam ao redor de 70 kilos podendo pesar até 130 Kilos. É um queijo semi duro, de longa maturação de sabor ligeiramente adocicado e frutado, com grandes e numerosas olhaduras, uniformes e brilhantes.
Hoje já são encontrados emental de 12 kg e até de 1,5 kg, através de avanços nos processos produtivos. São denominados baby emental.
Destinam-se a consumo puro, em sanduíches, tábuas de queijo e gratinados. É o queijo ideal para a preparação da Fondue, prato típico suiço em que o queijo derrete em fogo lento misturado com vinho e é apreciado acompanhado de pão italiano que deve ser mergulhado no delicioso queijo derretido.

Estepe

Originário das estepes russas, este queijo é fabricado a partir do leite de vaca. Apresenta uma textura semi-dura e massa semi-cozida, de cor amarelo-palha, com sabor frutado ligeiramente doce. Geralmente é consumido puro ou em molhos 4 queijos. Por ter uma textura fatiável, serve para compor sanduíches e aperitivos.

Feta

Feta
De origem grega, é tradicionalmente feito apenas de leite cru de ovelha (mas pode ser feito de leite de cabra ou uma mistura dos dois). Nas versões industrializadas, se utiliza o leite de vaca pasteurizado. Apresenta textura firme, macia e esfarelada e sabor acentuado.

Fundidos

Queijo
Os queijos Fundidos surgiram dos esforços que alemães e suiços fizeram para encontrar uma forma de exportar queijos para países de clima quente.
Em 1911, a empresa suiça Gerber encontrou a solução, aquecendo queijos emental e gruyére com citrato de sódio, composto que facilita a fusão. Nasceram assim, os queijos fundidos.
Os queijos fundidos são uma mistura balanceada de diversos tipos de queijos, adicionados ou não de água, manteiga, ou creme, além de saborizantes que permitem que sejam oferecidos em várias versões.
No Brasil, os queijos fundidos usam estepe ou cheddar como base e que propiciam uma variedade de produtos que dispensam refrigeração.
Em geral há dois tipos de queijos fundidos: queijos fundidos em blocos e queijos fundidos cremosos. São comercializados em fatias, porções, em copos (quando espalháveis) ou em versões pré-preradas para fondue.

Gorgonzola

Gorgonzola
O queijo Gorgonzola é de origem italiana e caracteriza-se por maturação com Penicillium roqueforti, que confere aos queijos seus veios azulados.
Por isso, faz parte da família dos queijos Azuis ou queijos de mofo azul.
Os gorgonzolas brasileiros em geral são cilíndricos e pesam ao redor de 3 Kilos. São apresentadas também versões já fracionadas.
Apresentam massa úmida com veios azuis esverdeados, textura macia, um pouco pastosa e quebradiça. Têm sabor pronunciado e característico, ligeiramente salgado.
Seu ponto ideal de maturação é ao redor de 45 dias após a fabricação, quando já perdeu um certo sabor amargo típico do início da maturação.
Destinam-se a consumo puro, em tábuas de queijos, como aperitivo ou em aplicações culunárias, como molhos ou recheios.

Gouda

Gouda
Massa firme e prensada, textura lisa com pequenos buracos, sabor de avelã.
O queijo Gouda, conhecido mundialmente, é de origem holandesa.
No Brasil é um queijo produzido de forma similar ao queijo prato, mas tem caractrísticas típicas como massa mais untuosa, sabor suave ligeiramente adocicado, textura macia e casca fina. Pode ter olhaduras ou ser de massa fechada.
Em geral têm formato cilíndrico e pesam de 2 a 3 kilos.
Seu acabamento pode ser em solucão de magenta ou parafinado.

Relação de queijos com os tipos de queijo, origem e características



Queijo

Queijos franceses

Queijo Camembert

O Camembert é um queijo francês macio e cremoso. Seu nome vem da vila de Camembert. Quando fresco, o Camembert tende ser esfarelento e é relativamente duro, porém caracteristicamente amadurece e fica com sabor forte quando envelhece.

Queijo Brie

O Brie é um queijo macio feito de leite de vaca. Seu nome vêm da província da França chamada Brie, da qual é originário. O Brie tem cor pálida, é bem macio e com sabor forte.

Queijo Roquefort

O Roquefort é um queijo do sul da França de sabor forte feito de leite de ovelha. O Roquefort é branco, esfarelento e levemente úmido, com veios característico de matriz azul. Esse queijo tem odor forte e sabor característico notável do ácido butírico. Roquefort não tem casca, e seu exterior é comestível e levemente salgado.

Queijos ingleses

Queijo Cheddar

O Cheddar é um queijo amarelo pálido, com sabor pronunciado, originário da vila inglesa de mesmo nome.

Queijo Cottage

O queijo Cottage é uma coalhada de queijo com sabor suave. Ele é drenado, mas não prensado, então fica algum soro de leite. Cottage não envelhecido.

Queijos Holandeses

Queijo Edam

O Edam é um queijo holandês que é tradicionalmente vendido como esferas com interior amarelo claro e camada vermelha ou amarela.

Queijo Gouda

O queijo Gouda é feito de leite de vaca que é cultivado e esquentado até que a coalhada separe-se do soro.

Queijos suíços

Queijo Emmental

O Emmental é um queijo amarelo, duro e com grandes buracos característicos. Ele tem um sabor picante mas não muito forte. Geralmente é conhecido apenas como queijo suíço.

Queijo Gruyère

O queijo Gruyère é amarelo e feito de leite de vaca. O nome vem da cidade de Gruyères na Suíça. Ele é duro, levemente salgado e picante. Quando totalmente maturado (três a doze meses) tende a ter pequenos buracos.

Queijos italianos

Queijo Gorgonzola

O Gorgonzola é um queijo da Itália com riscos azuis, feito de leite de vaca. Ele pode ser firme ou amanteigado, esfarelento e bem salgado.

Queijo Mussarela

A Mussarela é um queijo fresco italiano feito de leite de búfala ou de vaca.

Queijo Parmesão

O parmesão é feito de leite de vaca coletado imediatamente após a ordenha e parcialmente desnatado pela gravidade.

Queijo Provolone

O provolone é um queijo de leite integral de vaca com uma pele macia. Ele é produzido principalmente nas regiões da Itália da Lombardia e Veneto.

Queijo Ricota

O Ricota é um queijo italiano feito do soro resultante da fabricação de queijos como mussarela e provolone. O Ricota tem textura similar ao queijo cottage, porém consideravelmente mais leve.

Queijos brasileiros

Os queijos do Brasil incluem: Queijo de Minas, Prato, Catupiri e Requeijão.
Fonte: www.soreceitasculinarias.com

Tipos de Queijos

1 - Queijo Minas

O queijo minas teve sua origem nas fabricações caseiras no estado de Minas Gerais, é portanto, um tipo de queijo desenvolvido no Brasil. Na década de 1930, este queijo teve a sua tecnologia definida e desde então, tem crescido o volume de sua produção.
Este queijo é de coagulação enzimática, tem massa crua, moldado na forma de um cilindro baixo de diâmetro cerca de 2 vezes a altura (14 por 7 por exemplo) e pesa em torno de 1 kg. Apresenta crosta amarelada e é branco leitoso por dentro. Seu sabor é suave, ligeiramente ácido, apresenta consistência macia, textura fechada, cerca de 43% de umidade, 1,6% de sal e pH entre 5,1 a 5,3.
Mantendo-se a tecnologia de fabricação, variando o tempo e as condições de maturação, tem-se três variedades de queijo minas:
a) meia cura: 20 a 30 dias de maturação;
b) frescal: sem maturação;
c) curado: maturação prolongada (superior a um mês) e em condições ambientes.
O fermento lático utilizado em sua fabricação é constituído por Streptococcus lactis e/ou S. cremoris, na quantidade de cerca de 0,5%. As demais etapas de processamento seguem o esquema geral apresentado anteriormente.

2 - Queijo Prato

O queijo prato é um dos queijos mais populares do Brasil, sendo introduzido na década de 1920, na região sul de Minas Gerais, por imigrantes dinamarqueses. Sua tecnologia foi adaptada, o que explica as diferenças de sabor e textura em relação aos queijos que lhe deram origem.
O queijo prato é fabricado por coagulação enzimática, adicionado de uma pequena quantidade de corante visando a dar o tom amarelado característico. É de massa semi cozida e apresenta-se moldado na forma de paralelepípedo (constituindo a variedade Lanche) ou na forma de cilindro (variedade Cobocó). Apresenta sabor suave, menos ácido que o queijo minas, é cremoso, com característica de elasticidade, cerca de 40% de umidade, 1,7% de sal e pH entre 5,3 a 5.5.
O fermento lático utilizado é constituído por Streptococcus lactis e/ou S. cremoris, podendo incluir Leuconostoc cremoris, na quantidade de 1,5%. A coagulação ocorre a 32 – 34oC.

3 - Queijo Parmesão

O queijo parmesão é um queijo de origem italiana, da região do Vale do Pó, considerado o centro mais importante de fabricação de queijos da Europa. Na Itália, este queijo é conhecido como Grana, possuindo outras variedades. Ele representa, para o mercado brasileiro um terceiro tipo, ao lado do minas e do prato.
Trata-se de um queijo de coagulação enzimática, massa cozida, bastante duro e sabor relativamente forte. Sua massa é clara e sua textura é ressecada apresentando um ligeiro aspecto granular. Apresenta-se sob a forma de cilindro baixo, com cerca de 25 cm de diâmetro, 8 a 15 cm de altura e peso entre 5 a 8 kg, com 32 a 37% de umidade, 2 a 3,5% de sal e pH entre 5,3 a 5,5.
O fermento lático utilizado é constituído de uma cultura mista de Stretococcus thermophilus e uma ou mais espécies de Lactobacillus, geralmente L. bulgaricus, L. helveticus ou L. lactis, na quantidade de 1 a 1,5%. A temperatura de coagulação varia entre 32 – 34oC.

4 - Queijo Provolone

O queijo provolone é de origem italiana, um dos mais conhecidos no mundo. Na Itália é fabricado em diversos tamanhos, com sabor e aroma variando do picante ao doce, dependendo de alguns parâmetros de fabricação, e não é defumado, enquanto que no Brasil este é um procedimento comum.
É um queijo de consistência semi-dura, textura fechada, com coloração creme em seu interior, tem formato cilindríco alongado, com peso entre 0,5 a 100 kg. Pode ser elaborado com leite cru, apresentando sabor mais acentuado e consistência firme, quando é utilizado leite pasteurizado há maior retenção de umidade e coalho na massa.
O fermento lático utilizado é constituído de Streptococcus thermolphillus e Lactobacillus helveticus ou L. bulgaricus, na quantidade de 1 a 1,5%. A temperatura de coagulação varia de 32 a 35o C.
No seu processamento há uma etapa de filagem, que consiste em filar a massa em água quente a 75 – 80o C (isto é, a massa ao ser colocada em água quente torna-se elástica, capaz de ser amassada e esticada facilmente, formando fios compridos), em seqüência, de moldagem, no formato desejado, e de defumação, por 2 a 24 horas, que diferem do esquema geral de fabricação apresentado anteriormente.

5 - Queijo Mussarela

De origem italiana, a mussarela antigamente era fabricada única e exclusivamente à partir de leite de búfala. Hoje, por sua larga utilização na culinária, é fabricada em grande quantidade com leite de vaca, sobretudo nos Estados Unidos, onde é chamada Pizza Cheese. No Brasil, é um dos queijos mais fabricados por tecnologias das mais diversas.
Sua massa é esbranquiçada, firme, compacta e de sabor ligeiramente ácido, tem formato retangular (para pizzas e sanduíches) ou em forma de esferas, palitos ou outros (para consumo de mesa). Apresenta cerca de 47% de umidade, 1,5% de sal e pH em torno de 5,3.
O fermento lático utilizado é Streptococcus lactis e/ou S. cremoris, na quantidade de 0,5 a 1,5%. A temperatura de coagulação é de 32 a 34o C, e, em seu processamento há a etapa de filagem em água a 75 – 80o C, conforme citado anteriormente, e de moldagem da massa.

6 - Requeijão

O requeijão é um queijo tipicamente brasileiro.
É fabricado a partir de leite desnatado cru ou pasteurizado com ou sem adição de cultura lática (fermentação natural), com adição de ácidos orgânicos ou por coagulação enzimática.
O requeijão pode se apresentar sob duas formas:
a) cremoso: para untar;
b) corte: para cortar.
Trata-se de um produto obtido por fusão, acompanhada da adição de sais fundentes, destinado ao consumo imediato. Apresenta cerca de 57 – 60% (cremoso) ou 49 – 54% (corte) de umidade, 1,4 – 1,6% (cremoso) ou 1,0 – 1,5% (corte) de sal e pH variando entre 5,7 a 5,9 (cremoso) ou 5,2 a 5,5 (corte).
Há etapas de processamento que diferem, em alguns aspectos, do esquema geral apresentado para os queijos:
a) Processo de fusão: o tanque é aquecido até cerca de 80o C para iniciar a fusão;
b) Adição dos ingredientes: creme, água, sal, fundente e ácido sórbico são adicionados ao tanque e o aquecimento prossegue até 90 – 95o C, quando então o queijo se funde e se torna cremoso.

7 - Ricota

A ricota é de origem italiana e é fabricada em diversos países sob várias denominações. É conhecida também por queijo de albumina, por se constituir basicamente desta e de lactoglobulina, que são os principais componentes protéicos do soro de leite e não são coaguláveis por coalho. São proteínas facilmente desnaturadas e precipitadas pelo calor, sob influência de acidificação, o que constitui o princípio básico da fabricação da ricota.
Pode sofrer processo de defumação (ricota defumada) ou condimentação (ricota condimentada).
É considerada um produto leve e dietético, por seu baixo teor de gordura e alta digestibilidade. Constitui base importante para a arte culinária. Apresenta cerca de 70-73% de umidade e pH entre 4,9-5,3.
O processo de fabricação da ricota tem algumas particularidades, devido a sua matéria-prima ser o soro dos leite, desprezado durante a fabricação de outras variedades de queijos.
Alguns aspectos são, a seguir, citados:
a) Redução da acidez do soro: a acidez do soro (11-14oD) é reduzida para cerca de 6-8 oD, com bicarbonato de sódio.
b) Adição de leite desnatado: cerca de 10 a 15% ao soro a 65 oC.
c) Acidificação: após aquecimento até 85-90 oC, inicia-se a acidificação, que pode ser feita pela adição de fermento lático ácido, ácido acético ou ácido lático.
d) Floculação: a ricota flocula na superfície do soro e é, então, coletada.

Gruyére

Gruyére
De origem suíça (copiado em todo o mundo), o queijo gruyère é menor que o emmenthal e os buracos são pequenos e em menor quantidade. Seu sabor é mais forte do que o emmenthal e sua textura mais cremosa. É fabricado com leite cru de vaca e cada peça tem de 20 kg a 45 kg.
A casca natural é dura, seca e de cor castanho-ferrugem. A textura do queijo é ligeiramente granulosa, densa e compacta (ao mesmo tempo é flexível). Esta densidade é a responsável pela sua excelente capacidade de derreter ao gratinar. Este queijo apresenta um sabor bem complexo: no primeiro momento, frutado, mas em seguida percebe-se um sabor de nozes. O queijo gruyère tem coloração amarela, um pouco mais escura que a do emmenthal.

Maasdam

Maasdam
O Queijo "MAASDAM" é caracterizado pela presença de grandes buracos, ideal para sanduíches e aperitivos, bem como na culinária, podendo ser usado no preparo de "fondue", gratinado e outros. A receita original foi desenvolvida na cidade de "MAASDAM" HOLANDA, que batizou com o mesmo nome este queijo tão especial e saboroso.
Estrutura: firme, com grau de cura médio e fatiável.
Maturação: 5 semana.
Sabor: suave sabor de nozes, algo doce, requintado.
Corte: queijo macio com facilidade de corte
Nível de gordura: 45% de gordura em matéria seca
Peso: Cada roda tem cerca de 13kg
Embalagem: revestida com cera, acondicionado em caixa individual de papelão
Conservação: Temperatura máxima entre 6º C - servir à temperatura ambiente.

Mascarpone

Mascarpone
A textura cremosa e homogênea faz com que o mascarpone, tecnicamente, não seja considerado um queijo. É fabricado de maneira semelhante a um iogurte e tem alto teor de gordura. O queijo, que é original da região Sul da Itália, é usado para preparar molhos e sobremesas, como o famoso doce tiramissu.

Minas Frescal

Queijo
É um dos queijos mais populares do Brasil. O queijo Minas Frescal tem alto teor de umidade, massa branca, consistência mole, textura fechada com algumas olhaduras irregulares, sabor suave a levemente ácido.
É obtido da simples coagulação do leite com ácido láctico ou fermento. Sua produção é disseminada e por isso tem considerável variação no padrão. Tradicionalmente é comercializado em formas de meio kilo ou em formas de 3 kilos, que são vendidas fracionadas. É um queijo fresco, sem nenhuma maturação e apresenta uma validade curta (até 20 dias).
É também conhecido como queijo branco, queijo Minas ou frescal.
Hoje, formas mais modernas de produção preparam o minas frescal através da ultrafiltração, processo que confere à massa uma textura mais sólida e fechada e uma validade maior, além de um padrão uniforme de sabor. Podem pesar cerca de 3 kilos, 500g, 250g e até 65 g. Apresentam-se em formas ou em potes plásticos.

Minas Padrão

Minas Padrão
Trata-se provavelmente de um dos queijos brasileiros mais antigos. Estima-se que sua fabricação tenha se inicado no século XIX, no Estado de Minas Gerais.
É um queijo macio, porém mais seco e firme, de coloração interna branco-creme e casca fina amarelada. Esta casca se forma nos primeiros 10 dias de maturação. Apresenta um sabor pronunciado, ligeiramente ácido com algumas olhaduras irregulares. Seu formato é cilíndrico e seu peso varia entre 800g a 1,2 kilos.
É também conhecido como Minas Curado ou Minas Prensado. Existem outros queijos de características similares porém feitos a partir de leite cru, conhecidos como queijo do Serro, da Canastra e queijo de coalho.

Morbier

Morbier
O Morbier é um queijo de origem francesa, da massa lavada, consistência macia, sabor suave, textura fechada e que apresenta em seu interior uma linha formada de carvão vegetal, produzida durante o processo de enformagem.

Mussarela (Mozzarella)

Mussarela (Mozzarella)
Originário das províncias de Salermo e Castela (Itália).
A Mussarela antigamente só era fabricada a partir de leite de búfala. Hoje dada a sua grande aplicação culinária, é fabricada a partir de leite de vaca.
Em italiano se chama mozzarella mas, para nós, a boa mussarela é provavelmente o mais conhecido e popular entre os queijos do país europeu.
É o queijo mais fabricado e consumido no Brasil.
Há várias tecnologias para sua produção, por isso são encontradas em diferentes variações.
Sua massa é esbranquiçada, firme e filante. Seu sabor é ligeiramente ácido e salgado e seu derretimento é facil. Em geral seu formato é retangular de 500g, 2 e 3 kilos. Atualmente é encontrado também nos formato de bolinha, palito e nozinho, para consumo puro.

Mussarela de Búfala

Mussarela de Búfala
Esta espécie de queijo fresco é normalmente vendida mergulhada em soro e em formato esférico. Produzida com leite de búfala, possui cor branca e o tamanho pode variar. A textura é ligeiramente elástica.
A Mussarela antigamente só era fabricada a partir de leite de búfala. Hoje dada a sua grande aplicação culinária, é fabricada a partir de leite de vaca.

Parmesão

Tipos de Queijo
A origem do parmesão é no Vale do Rio Pó, uma das mais tradicionais na fabricação de queijos na Itália. Sua textura é firme e o sabor forte. No Brasil, é muito utilizado na forma ralada para acompanhar massas.
Na Itália o queijo é conhecido como Grana, Parmegiano-Reggiano ou Grana Padano e é maturado de 1 a 3 anos, quando se torna macio e quebradiço. No período da maturação os queijos devem ser virados a cada 3 dias nas primeiras semanas e a cada 7 dias durante o resto da cura.
No Brasil, em geral é feito em formas cilíndricas altas e pesam entre 4 e 7 kilos. A massa é amarelo palha e seus sabor é picante. Em geral são maturados apenas por 6 meses embora hoje já se fabrique no Brasil queijo tipo grana, com 12 meses de maturação. Boa parte da produção de parmesão é destinada à ralação, forma de amplo uso.

Pecorino

Pecorino
Pecorino é o nome genérico que se dá aos queijos feitos exclusivamente com queijo de ovelha. De origem italiana, tem características específicas dependendo da região e da forma como é produzido (os diferentes tamanhos dos grânulos, o tempo de maturação, o tipo de leite empregado e as misturas de leite). Trata-se de um queijo com boa capacidade de conservação. Há o pecorino fresco, o semicurado, o doce e o pepato (com adicão de pimenta). À medida que o queijo fica mais curado, é usado para ralar. As variações mais famosas são o Pecorino Romano, o Sardo e o Toscano.

Pecorino Romano

Da região de Lazio e Sardenha, trata-se de um queijo duro produzido com leite cru de ovelha, tem a forma de um tambor pesando de 22 kg a 33 kg. A casca é dura e lisa e tem uma cor que varia com a idade do queijo, começando pelo palha, passando pelo amarelo-claro até o castanho-escuro. A textura do queijo é granulosa. Demora de 8 a 10 meses para maturar, período que desenvolve seu sabor: salgado e picante, que se torna cada vez mais robusto à medida que se torna mais maduro.

Pecorino Sardo

Da região da Sardenha, é feito com leite cru de ovelha. Menor que o romano, tem forma cilíndrica e pesa de 1 kg a 4 kg. A casca é dura e lisa e sua cor varia com a idade, começando pelo palha até o castanho-avermelhado-escuro. A textura é granulosa e o sabor é de nozes e ervas. Há dois tipos de pecorino sardo, o doce (maturado de 20 a 60 dias, pesa de 1 kg a 2 kg e tem a massa branca e firme), com sabor delicado e não picante, e o maduro (maturado por até 1 ano), que é mais duro, seco e com textura bem granulosa. Seu sabor é salgado e picante.

Pecorino Toscano

Da região da Toscana, trata-se de um queijo duro produzido com leite cru de ovelha, tem forma cilíndrica e pesa de 1 kg a 3 kg. A casca varia do palha até o castanho, podendo chegar ao preto (pecorino toscano crosta nero). Entre os pecorinos é o menor e o que tem maturação mais rápida. Quando jovem, o pecorino toscano é frutado, aromático, com textura flexível e sabor de nozes e caramelo.

Petit Suisse

Petit Suisse
Um dos queijos macios preferidos pelos franceses, foi inventado no século 19 por Charles Gervais, um trabalhador suíço em uma leiteria de queijo da Normandia. Tem geralmente forma redonda ou cilíndrica e são feitos de leite de vaca pasteurizado, se apresentando normalmente na forma de pasta.
Petit-Suisse tem uma mistura do sabor doce e salgado, e forma deliciosas combinações com frutas, mel e cereais. Este queijo é usado também como a base de diversos desserts franceses tradicionais.
O índice da gordura é aproximadamente de 40 %.

Prato

Prato
O queijo Prato é um dos mais consumidos no Brasil. Foi introduzido no no sul de Minas Gerais por dinamarqueses. Por isso guarda semelhança com o Danbo dinamaquês e o Gouda, holandês.
Aqui foi adaptado as condições e ao leite local. É um queijo de massa macia, de cor amarelo clara e sabor suave. Em geral é produzido em formas retangulares de 500 g, de 2 e 3 kg ou em formas esféricas.
Destina-se a consumo puro, em sanduíches, saladas e aperitivos.

Provolone

Provolone
O queijo Provolone é originou-se na Itália, onde é encontrado em diversos tamanhos com sabor variando do picante ao doce. É um dos queijos mais conhecidos no mundo inteiro.
No Brasil em geral é produzido em formas cilíndricas e o peso varia de 500 g a 100Kg, originando apresentações fracionadas de diversos diâmetros
Sua consistência é semidura, textura fechada e filante. Seu sabor ligeiramente picante, acentua-se com a maturação.
Os queijos provolone são amarrados com cordas ou redes sintéticas e secam pendurados. Depois são defumados até se obter a cor desejada da casca.

Queijo da Serra

Queijo da Serra
De origem protuguesa, produzido na região da Serra da Estrela, é um queijo tipo Brie, elaborado com leite de ovelha, de consistência suave e sabor delicado.Possui alto teor de umidade.
O seu atual processo de fabricação ainda está ligado aos métodos antigos.

Reino

Reino
Supõe-se que que o queijo Reino tenha se originado no queijo edam holandês, que era importado do reino de Portugal para o Brasil.
É um queijo firme, bem mais seco e de sabor acentuado.
Deve ser curado por no mínimo 2 meses. Durante a maturação o queijo deve ser virado costantemente e a casca deve ser tratada com salmoura durante 2 a 3 semanas.
Em geral é produzido em formas cilíndricas ao redor de 1,5kg e embalado na tradicional lata metálica, da mesma forma em que atravessavam o oceano em navios.
Destinam-se a consumo puro, em sanduíches ou em receitas culinárias, especialmente no Nordeste e no Rio de Janeiro, onde seu consumo cresce nas festas de São João e no Natal.

Requeijão

Requeijão
O requeijão é um queijo tipicamente brasileiro. À massa da coalhada são acrescentados creme de leite, água e sais fundentes. Pode se apresentar de 2 formas: cremoso ou de corte. São envasados ainda a quente.
Tem coloração branca, tem sabor suave e lácteo.
O tradicional Catupiry é uma forma de requeijão (Marca) e as versões cremosas em copo, são muito populares no Brasil.
São largamente consumidos na forma espalhável ou em aplicações culinárias.

Ricota

Ricota
A ricota, que é de origem italiana, é obtida a partir da acidificação do soro do leite, rico em albumina e lactoglobulina que se precipitam e formam a massa.
Nas ricotas para fins culinários, pode-se acrescentar creme de leite à massa. Sua textura é leve e granulosa e tem alta digestibilidade.
Pode ser defumada ou condimentada.

Roquefort

Roquefort
É produzido com leite de ovelha não-pasteurizado ao qual é adicionado o mofo penicillium roqueforti. A umidade e a quantidade de ar no local de maturação, necessárias para que o mofo se desenvolva no queijo, são rigorosamente controladas. Originário da região de Rouergue, França, tem forma cilíndrica e pesa de 2 kg a 3 kg. A casca é pegajosa de cor marfim bem clara e a textura é macia, com um aroma característico e sabor que pode ser mais ou menos picante de acordo com o grau de maturação.

Saint Paulin

Saint Paulin
O queijo Saint Paulin é de origem francesa, primeiramente produzido por monges trapistas.
É um queijo de massa amarela, muito macia, untuosa e fechada, de sabor suave e sem acidez. Sua casca fina, amarelada, se forma com tratamento com água, salmoura e pequena dose de urucum. Pode ter acabamento de resina plástica ou parafina.

Serpa

Serpa
De origem protuguesa, produzido no Alentejo, com leite de ovelha, muito rico no aroma e sabor. Quando está fresco é muito gorduroso. Após dois anos, conservado em ambiente fresco, torna-se rijo e seco.

Tilsit

Tilsit
O queijo Tilsit é de origem alemã, da cidade prussiana de Tilsit e tem algumas similaridades com os queijos holandeses semi duros e de massa lavada, introduzidos por imigrantes, no século XIX.
Sua textura é aberta, sua massa amarela, com pequenas olhaduras, seu sabor é suave, puxado ao sabor das sementes de “kummel” (erva doce) que são adicionadas a sua massa.
Em geral é produzido em formas cilíndridas de 1,5 a 2 kilos.

Queijo Alcains

Queijo
O sabor muito intenso e algo picante do Queijo da Cova da Beira não se deve, como muitos julgam, a algum tempero com piripiri mas apenas ao efeito da cura pelo sal em condições muito especiais.
Trata-se de um queijo de mistura, de leite de ovelha e cabra, que tem origem nos tempos em que a salmoura era a única forma de conservar os produtos da terra.
O Queijo Queimoso Lidador é dos poucos que utilizam ainda os processos tradicionais de fabrico deste queijo tão peculiar.
Assim a cura do queijo queimoso é feita em plena Serra, em pequenas casas de granito, sem janelas e com chão de terra batida, onde se criam as condições ideais de maturação.
Aí, os queijos são salgados e envoltos em palha, iniciando-se então um longo processo de cura, em que os queijos são periodicamente lavados, salgados e empalhados, colocados primeiro na horizontal e depois na vertical, em cima da palha estendida no chão.
Só quase dez meses depois de dar entrada nas casas de cura é que o verdadeiro queijo queimoso volta a ver a luz do dia, pronto para ocupar lugar de destaque na mesa dos apreciadores.

Azeitão

Queijo
Se, durante o Inverno ou nos primeiros dias de Primavera, entrarmos em certas quintas da zona da Arrábida, deparamos com enormes potes de barro colocados junto à lareira.
Segundo a tradição local, é nestes recipientes que se coalha o leite cru de ovelha para obter queijo amanteigado característico da região.
Consta-se que no século passado, ao trazer a Azeitão um pastor das Beiras para que do leite dos seus rebanhos fizesse queijo do tipo "serra", Gaspar Henriques de Paiva pretendia apenas matar saudades da sua terra natal, mal supondo estar a dar origem a um dos mais apreciados queijos de ovelha nacionais.
O Queijo de Azeitão, como foi desde logo baptizado, é por diversas vezes premiado tornando-se conhecido em todo o País.
Nos nossos dias, algumas famílias continuam a produzi-lo em queijarias artesanais.
Hoje são três os concelhos que desfrutam das riquezas naturais da Serra da Arrábida, à qual se deve a singularidade do Queijo de Azeitão, Setúbal, Sesimbra e Palmela, os mesmos que integram a região demarcada deste queijo.
A abundância das pastagens e a bênção do clima ameno não explicam, só por si, o sabor verdadeiramente peculiar deste queijo que alguém já definiu como tendo "um gosto um pouco selvagem a ervas aromáticas". Só o saber e a experiência, património de várias gerações de queijeiros artesãos, garantem, campanha após campanha, a perpetuação das características do Queijo de Azeitão.
É um queijo curado de pasta semimole amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada, com poucos ou nenhuns olhos e é obtido por esgotamento lento da coalhada após coagulação do leite de ovelha cru e estreme, por acção de uma infusão de cardo (Cynara cardunculus, L.) ". Mantém a forma tradicional de fabrico e revela características atribuíveis ao leite e, portanto, à forma tradicional de maneio das ovelhas.
O uso da Denominação de Origem obriga a que o queijo seja produzido de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações, o qual inclui, designadamente, as condições de produção de leite, higiene da ordenha, conservação do leite e fabrico do produto. A rotulagem deve cumprir os requisitos da legislação em vigor, mencionando também a Denominação de Origem. O Queijo de Azeitão deve ostentar a marca de certificação aposta pela respectiva entidade certificadora.
Comercialmente pode apresentar-se com um peso compreendido entre 100 g a 250 g.
A área geográfica de produção abrange os concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal.

Cabra Serrano

Queijo
É um queijo curado extraduro, com o teor de humidade de 25% a 35% referida ao queijo isento de matéria gorda, e com um teor de gordura de 45% a 60%, referido ao resíduo seco e obtido após coagulação do leite de cabra com o coalho de origem animal". Mantém a forma tradicional de fabrico e revela características atribuíveis ao leite e, portanto, à forma tradicional de maneio das ovelhas.
O uso da Denominação de Origem obriga a que o queijo seja produzido de acordo com as regras estipuladas no caderno de especificações, o qual inclui, designadamente, as condições de produção de leite, higiene da ordenha, conservação do leite e fabrico do produto. A rotulagem deve cumprir os requisitos da legislação em vigor, mencionando também a Denominação de Origem. O Queijo de Cabra Transmontano deve ostentar a marca de certificação aposta pela respectiva entidade certificadora.
Comercialmente pode apresentar-se com um peso compreendido entre 0,6 kg a 0,9 kg.
A área geográfica de produção abrange os concelhos de Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro do distrito de Bragança; os concelhos de Valpaços e Murça do distrito de Vila Real.

Castelo Branco

Queijo
Queijo curado, de pasta semi dura ou semi mole, ligeiramente amarelada, com alguns olhos pequenos, obtido por esgotamento lento da coalhada, após a coagulação do leite cru de ovelha, estreme, por uma infusão do cardo "Cynara cardunculus" e proveniente da Região Demarcada, algumas freguesias dos concelhos de Idanha-a-Nova, Castelo Branco e Fundão.
Pasta semi dura ou semi mole com um teor de humidade de 54% a 69% e um teor de gordura de 45% a 60%.
Forma de cilindro baixo (prato), regular, com abaulamento lateral e sem bordos definidos.
Crosta de cor amarelo palha a amarelo torrado uniforme, maleável, inteira, bem formada e lisa.
Pasta de textura fechada, com alguns olhos pequenos de cor branca a amarela uniforme, aroma e sabor acentuados, podendo o sabor ser ligeiramente picante no queijo com cura prolongada.
Diâmetro de 12 a 16 cm, altura de 5 a 8 cm e peso de 800 a 1300 g.
Tempo mínimo de cura 40 dias.

Évora

Queijo
Estes "queijinhos" foram ganhando notoriedade pelo seu original sabor ligeiramente picante e algo acidulado, encontrando-se nas décadas mais recentes as suas características principais definidas e estabelecida a sua merecida fama.
De cor amarelada que vai escurecendo em contacto com o ar, o Queijo de Évora é curado e apresenta-se duro (de sabor mais acentuado) ou semiduro, de crosta lisa ou um pouco rugosa.
O corte revela uma pasta amarela macia, fechada e bem ligada.
Guardado nas "rouparias" em ambiente fresco e húmido, o queijo ali permanecerá entre um mês (pasta semidura) e três meses (pasta dura), até atingir o ponto certo de maturação.
Membro notável da família dos queijos tradicionais alentejanos, o Queijo de Évora - DOP, cuja produção está circunscrita a 17 concelhos do coração do Alentejo, faz já parte da tradição da região à volta de Évora, cidade de notabilíssimas tradições e feiras seculares.

Idanha a Nova

Queijo
É um dos preferidos pelos consumidores portugueses, sendo um produto bastante característico da região da Beira.
Nas zonas serranas, localizam-se a maior parte dos rebanhos e dos produtores deste tipo de queijo.
O cariz artesanal dificulta muitas vezes a divulgação desses excelentes queijos num mercado mais alargado.
É o caso do Queijo Idanha-a-Nova, um verdadeiro queijo de ovelha serrano.
A melhor forma de conservar este tipo de queijo é mantê-lo num ambiente fresco e húmido.
No Verão, envolva-o em papel de cozinha e coloque-o na prateleira dos legumes do frigorífico.
No Inverno, deve evitar-se o frigorífico, sendo preferível colocá-lo num armário arejado, coberto com um pano húmido e tendo o cuidado de o voltar com alguma regularidade.
Para conservar o queijo durante períodos prolongados, pode sempre recorrer à congelação, que pouco ou nada altera as suas características.

Nisa

Queijo curado artesanal, de pasta semidura, de tonalidade branco-amarelada untuosa, com alguns olhos pequenos, obtidos por esgotamento lento da coalhada, após coagulação do leite de ovelha, por acção de uma infusão do cardo "Cynara Cardunculus".
A crosta maleável de início vai endurecendo com o passar do tempo.
Exala aroma pronunciado e possui paladar ligeiramente acidulado.

Ovelha Amanteigado

O queijo de ovelha amanteigado é um dos preferidos pelos consumidores portugueses, sendo um produto bastante característico da região beirã.
Nas zonas serranas, perto de Seia, localizam-se a maior parte dos rebanhos e os produtores deste tipo de queijo.
A pequena dimensão dessas queijarias, a escassa quantidade produzida e o seu cariz artesanal dificultam muitas vezes a divulgação desses excelentes queijos num mercado mais alargado, cabendo então aos chamados "ajuntadores" recolher as produções de duas ou três queijarias e comercializá-las.
É o caso do Queijo Ovelha Amanteigado Lidador, um verdadeiro queijo de ovelha serrano, produzido na zona de Seia.
A melhor forma de conservar este tipo de queijo é mantê-lo num ambiente fresco e húmido. No Verão, envolva-o em papel de cozinha e coloque-o na prateleira dos legumes do frigorífico. No Inverno, deve evitar-se o frigorífico, sendo preferível colocá-lo num armário arejado, coberto com um pano húmido e tendo o cuidado de o voltar com alguma regularidade.
Para conservar o queijo durante períodos prolongados, pode sempre recorrer à congelação, que pouco ou nada altera as suas características.

Pico

Queijo
Caracterizando o Queijo do Pico (também conhecido como Queijo S. João do Pico), de um modo geral pode dizer-se que é um queijo artesanal produzido nas queijarias familiares da ilha do Pico com leite de vaca cru, coalho animal e sal. O seu aspecto exterior caracteriza-se por um formato cilíndrico baixo (tipo prato), boleado, regular com abaulamento lateral das faces; tem cerca de 16 a 17 cm de diâmetro, 650/800 g de peso, crosta amarela e 2 a 3 cm de altura.
A sua pasta é de textura irregular, com alguns olhos, pouco compacta e muito untuosa, é de consistência mole e pastosa, de cor branca amarelada.
O seu aroma é característico, intenso e agradável com um sabor activo e salgado.
É um queijo gordo (45 a 49% de gordura) e com alto teor de humidade (67 a 71%).
A sua maturação é feita em locais de cura natural ou em instalações de ambiente controlado a uma temperatura de 10 a 15ºC, com uma humidade relativa de 80 a 85%.
A cura dura em média 28 dias.
Recebeu a Denominação de Origem em Outubro de 1996.

Rabaçal

Originário da região que vai da Serra de Ansião a Pombal, Soure, Penela e Condeixa-a-Nova, é produzido com leite de ovelha ou de cabra ou da sua mistura.
É consumido semifresco, meio curado ou completamente curado.
A textura da sua massa depende pois da circunstância.
Apresenta-se sob a forma de cilindro (prato), de crosta lisa e coloração amarelo-palha, pasta ligeiramente untuosa, com alguns olhos, e por vezes deformável.
O seu sabor é suave, limpo e muito característico.

Serpa

Queijo
O Queijo Serpa é possivelmente o queijo tradicional de maior fama no Alentejo, sendo o seu singular aroma forte e sabor picante parte fundamental do património cultural das gentes do Baixo Alentejo.
A sua origem perde-se na arte dos tempos, tratando-se de um queijo de ovelha curado, de pasta semimole amanteigada, com poucos ou nenhuns olhos.
O Serpa é obtido pelo esgotamento lento da coalhada após a coagulação do leite cru de ovelha por acção de uma infusão de cardo.
Uma capa maleável fina e ligeiramente rugosa, de cor amarelo-palha, cobre uma pasta unida e cremosa da mesma cor, macia e deformável no corte, podendo mesmo entornar.
Os queijos são guardados, pelo menos, durante um mês nas "rouparias" (queijarias) em ambiente fresco e húmido até atingirem o ponto certo de maturação.
Provenientes de uma região que abrange 12 concelhos do Baixo Alentejo, é também ao seu clima, solos e pastagens que o Serpa deve as características que o tornam num queijo único.

Serra da Estrela

Queijo
É um dos queijos mais afamados, não só em Portugal mas entre os apreciadores de todo o mundo.
A sua produção obedece hoje as normas rígidas e tem região demarcada nos concelhos de Nelas, Mangualde, Celorico da Beira, Tondela, Gouveia, Penalva, Fornos de Algordes, Carregal do Sal, etc.
É produzido com leite de ovelha, principalmente entre os meses de Novembro e Março.
O seu período de maturação tem normas específicas e é no mínimo de trinta dias.
Tem um aroma e paladar inconfundíveis; suave e requintado, é a delícia de todo o apreciador.
Consoante a sua maturação torna-se amanteigado (de entorna) ou mais denso. É porém sempre uma festa para os sentidos.
É um queijo curado de fabrico artesanal, de pasta semimole, amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada, uniforme (sem ou com muito poucos olhos), obtido pelo esgotamento lento da coalhada após coagulação do leite de ovelha cru, com cardo "Cynara Cadunculus".
A forma é de cilindro baixo com abaulamento lateral e um pouco na face superior, sem bordos definidos.
Apresenta crosta maleável, bem formada, lisa e fina, de cor amarelo-palha uniforme.
Exala aroma intenso e o sabor revela um "bouquet" suave, limpo e ligeiramente acidulado.

São Jorge

É produzido a partir do leite de vaca na Ilha de São Jorge, nos Açores.
O processo de cura vai de um a três meses e a sua massa apresenta-se consistente, com pequeno "olhado" e com uma coloração amarelo-palha, lembrando o apreciado queijo inglês Cheddar.
Apresenta-se em cilindros de grande formato, pesando entre cinco e sete quilos.
É um queijo curado de consistência firme, de pasta amarelada, dura ou semidura, com olhos pequenos e irregulares disseminados pela massa, que apresenta uma estrutura quebradiça, obtido pelo dessoramento e prensagem após coagulação do leite de vaca inteiro e cru produzido na ilha.
A crosta é de consistência dura, lisa e bem formada, de cor amarelo-escuro, por vezes com manchas castanho-avermelhadas e revestida, ou não, de parafina.
O aroma e sabor apresentam um "bouquet" forte, limpo e ligeiramente picante.

Santo Isidro

Produzido nas terras de Lanhoso - Minho, com leite de cabras alpinas, coalho animal, culturas lácteas e sal, apesar de ser um produto artesanal, é de coagulação lenta, o que lhe confere um aspecto cremoso, sendo por isso um produto adequado para barrar, não se assemelhando no entanto ao queijo fundido.
Trata-se de um queijo fresco com um período de consumo igual ou superior a um mês, tornando-se o seu paladar progressivamente mais acentuado.
É ideal para consumir como aperitivo ou entrada em situações em que seja necessário dar um requinte especial à sua mesa.

Queijo Terrincho

A ovelha churra da terra quente, vulgarmente conhecida por "Terrincha", tem como solar a área da Terra Quente e do Vale do Douro Superior.
A "Terrincha" expandiu-se a partir do século XIX e hoje constitui 98% do efectivo ovino da região.
A sua alimentação, em regime de pascigo permanente, é especialmente à base das pastagens naturais e de forragens, de folhagem de freixo, olmo, amendoeira, oliveira, vinha e também das plantas arbustivas típicas da região, como a giesta negral, urze, carqueja e a esteva.
É este quadro natural, com condições ecológicas particulares, associado a um maneio tradicional, que define e mantém a especialidade do leite produzido pela ovelha churra "Terrincha".
Dele se faz o "Queijo Terrincho", um queijo de cura natural controlada que resultou do esgotamento lento da coalhada, após coagulação do leite de ovelha cru extreme, com coalho de origem animal.
Apresenta-se sob a forma de cilindro (prato), de crosta lisa e coloração amarelo-palha, pasta ligeiramente untuosa, com alguns olhos, e por vezes deformável.
O seu sabor é suave, limpo e muito característico.

Queijo de Tomar

Queijo
É um queijo que, tendo parecenças com o Rabaçal, é porém consumido fresco.
Os queijinhos frescos, comuns por todo o País, pretendem ser uma réplica deste.
Pode também ser consumido completamente curado, já com a pasta solidificada.
Mergulha-se então em azeite onde toma um sabor peculiar.