quinta-feira, 9 de agosto de 2012

EM BUSCA DA FELICIDADE

Bom como quero falar sobre vinhos e conhece-los muito bem, eu li um dia numa revista chamada: GULA um pouco da história desta bebida que nos tempos de Cesar era considerada a bebida dos deuses me chamou a atenção este texto com este título curioso, então vamos lá.









Thomas Jefferson (1743-1826), o terceiro presidente dos Estados Unidos, cultivou uma imensa paixão pelo vinho e anteviu o potencial vinícola do seu país.
Um homem a frente do seu tempo, assim o descrevem com frequência, ilustre politico americano cuja vida e obra continuam a empolgar pessoas do mundo todo.
Defensor da liberdade, Jefferson afirmava que todo indivíduo tem direito à vida e à Busca da Felicidade. Felicidade para ele significava prazer, considerando a comida e o vinho importantes meios para alacançá-la.
Quando começou a  construir Monticello, sua residência na Vírginia, hoje transformada em museu, edificada meticulosamente sobre o topo de uma colina a adega foi a primeira parte da casa a ficar pronta. Na época, Jefferson estava com 26 anos e já nutria um interesse especial pelo vinho, segundo ele um saudável substituto para o Whiskey. O apreço tomou uma dimensão completamente nova durante a temporada passada na França, como comissário e depois diplomata. Em 1787, ele fez uma jornada de três meses e meio pelas principais regiões vinícolas do país, estendida até o norte da Itália.
Curioso, compulsivo e fluente no francês, não tardou para descobrir sobre o cultivo das castas locais, do método de elaboração da bebida, sobre o engarrafamento e o despacho das garrafas. Em Bordeaux, visitou o Château Haurt-Brion, um dos integrantes do quarteto fantástico de tintos provenientes de vinhedos plantados no século XVII que mais tarde foram classificados como premiers grands crus. Os outros eram Latour, o Margaux e o Lafite. Ainda em Bordeaux, provou o místico Sauternes Yquem.
Jefferson defendia a autossuficiência agrícola como única possibilidade para a verdadeira independência americana, e o vinho encaixava-se perfeitamente. Em 1771, ele plantou as primeiras viníferas em Monticello, embora não tenho logrado em vida ver nenhum dos seus vinhedos frutificar.
Antvendo o potencial de uma realidade que se concretizaria 150 anos mais tarde, a paixão de Jefferson pelos vinhos, em especial pelos Bordeaux e da Bourgogne, contribuiu decisivamente para renovar o gosto rudimentar da população americana acostumada a licores e vinhos fortificados.
Após sua retirada da vida pública em 1809, permitiu-se a dedicar-se a vários interesses sendo o principal deles sua paixão pelos vinhos. Em sua adega em Monticello possuia cerca de 1200 garrafas  guardadas que passou a esvazia-las no decorrer dos anos sempre em companhia dos amigos e convidados. Sempre em Busca da Felicidade. (Baseado no texto de Cristina Menichelli).

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